sábado, 20 de junho de 2009

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Iniciando a etapa competitiva do festival, foi a vez da cena Malevolência, direção de Jonnatha Horta Fortes, entrar no palco. A peça é densa, o som é pesado, a performance é elaborada. Resultado disso? Uma cena fantástica. Rica em detalhes, os personagens fazem parte de um emaranhado grupo de sanguinários estereotipados e caricaturais que acabam se revelando dentro de si com um humor frio e sagaz. Não desgrudar os olhos da cena passou a ser um ritual de todos. O jantar das pessoas mais maldosas do mundo foi uma grande surpresa. Destaque para a atuação de todos os atores, impecáveis (Cynthia Paulino, Flávia Fernandes, João Marcos Dadico, Paulo Mandatti, Rodrigo Fidelis e Samira Ávila). Um excelente trabalho.
Crítica Fechada: exercício do olhar - Gabo Braga


Personagens pálidos e sinistros tomam conta lentamente do palco, ao som de música sombria e um chocalho. No cenário, uma mesa, cadeiras e um barril. Tomava corpo a cena Malevolência - alguém tem que morrer, dirigida por Jonnatha Horta Fortes. As gargalhadas deram lugar à apreensão. Com uma breve observada ao redor foi possível reparar que ninguém se atrevia a piscar os olhos. Segundo o diretor, a cena retrata as maldades da sociedade, e os personagens para melhor dar corpo ao tema foram escolhidos pelos próprios atores. Um médico que se mostrava o mais doente entre os presentes, um terrorista árabe, uma cabeleireira-bailarina-princesinha, um maligno padre corcunda, uma mãe à la Mortiça e uma jovem que carrega poderosas facas foram os escolhidos. Os personagens se reúnem várias vezes em volta da mesa, representando uma espécie de jantar. Mas o importante não é o que acontece durante, mas sim após ele: a cada reunião alguém tem que morrer. E é assim que termina não só o jantar, mas também a cena: todos reunidos em volta de uma das personagens morta sobre a mesa.
Riso e absurdo marcam a primeira noite - Maísa Gontijo


Vermelho, branco, preto, cores foscas e um tom de mistério no ar, a cena “Malevolência”, dirigida por Jonnatha Horta, trouxe à mostra a perversão que está dentro de cada ser humano, independente de religião, credo ou cor.
Noite de comemoração e espetáculos - Andreza Martins Barcelos


“A peça Malevolência é bastante complexa, pois é extremamente expressionista, nos levando a um estado de êxtase. Adorei realmente a cena, ela me causou muito impacto”
Stephane Agnes Carvalho Coura, Estudante, 17 anos - Crítiva aberta: voz do povo

Um comentário:

Cláudia Paulino disse...

Pena que eu perdi... Parabéns pelos elogios recebidos, deve ter sido realmente incrível !!! Beijão pra todos