quarta-feira, 30 de junho de 2010

Curitiba dias 02, 03 e 04 de julho!
































































































O ensaio do dia 29/junho: lanche + o cabelo Samira + a gripe do Luiz Arthur + a casa da Samira + os bichinhos da Samira ( a Vaca e o Pão) + a alergia do Luiz Arthur + o texto + os preparativos + lanche + o cabelo + a gripe + a casa + a Vaca + o Pão + a alergia + o texto + os preparativos + + + ... lanche + o cabelo Samira + a gripe do Luiz Arthur + a casa da Samira + os bichinhos da Samira ( a Vaca e o Pão) + a alergia do Luiz Arthur + o texto + os preparativos + lanche + o cabelo + a gripe + a casa + a Vaca + o Pão + a alergia + o texto + os preparativos + + + ... lanche + o cabelo Samira + a gripe do Luiz Arthur + a casa da Samira + os bichinhos da Samira ( a Vaca e o Pão) + a alergia do Luiz Arthur + o texto + os preparativos + lanche + o cabelo + a gripe + a casa + a Vaca + o Pão + a alergia + o texto + os preparativos + + + ... lanche + o cabelo Samira + a gripe do Luiz Arthur + a casa da Samira + os bichinhos da Samira ( a Vaca e o Pão) + a alergia do Luiz Arthur + o texto + os preparativos + lanche + o cabelo + a gripe + a casa + a Vaca + o Pão + a alergia + o texto + os preparativos + + + ...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

FALA COMIGO COMO A CHUVA : em julho2010 Curitiba e Rio!!!

Na ilha por vezes habitada do que somos, há noites,
manhãs e madrugadas em que não precisamos de morrer.
Então sabemos tudo do que foi e será.
O mundo aparece explicado definitivamente
e entra em nós uma grande serenidade,
e dizem-se as palavras que a significam.
Levantamos um punhado de terra e apertamo-la nas mãos.
Com doçura.
Aí se contém toda a verdade suportável:
o contorno, avontade e os limites.
Podemos então dizer que somos livres,
com a paz e o sorriso de quem se reconhece
e viajou à roda do mundo infatigável,
porque mordeu a alma até aos ossos dela.
Libertemos devagar a terra onde acontecem milagres
como a água, a pedra e a raiz.
Cada um de nós é por enquanto a vida.
Isso nos baste.
(Fotos do ensaio de 17 junho 2010 & Poema
"Na ilha por vezes habitada" de José Saramago)

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A ÚLTIMA CANÇÃO DE AMOR DESTE PEQUENO UNIVERSO




Publicado em 1774, o romance Os sofrimentos do jovem Werther, de Johann Wolfgang von Goethe, tornou-se marco do romantismo. Triste história do amor de um jovem que se mata depois de ser rejeitado por uma mulher casada, o livro é conhecido por ter suscitado uma onda de suicídios no século 18.

Há dois anos, a atriz e diretora Cynthia Paulino começou a trabalhar na adaptação da obra, que estreia hoje, para convidados, no Espaço Aberto Pierrot Lunar, com o nome de A última canção de amor deste pequeno universo.

A nova montagem da Companhia Teatro Adulto cumpre temporada de somente duas semanas. Cynthia também está em cena (ao lado dos atores Alessandro Aued, Paolo Mandatti, Pedro Piazzi e Rafael Neumayr) e assina a direção. “A adaptação teve milhões de versões. A cada vez que ia relendo e consultando estudos a respeito do livro de Goethe, fiquei com pena de não estar em cena. Não atuava desde Servidão, então resolvi fazer tudo”, comenta ela.

No livro, Werther conta seu drama em longas cartas ao narrador. “Coloquei Goethe em cena, pois a adaptação tem muito de autobiográfica. Se Werther se encontrasse com Goethe, poderia tentar rever a história para encontrar um outro final”, acrescenta Cynthia. A respeito da tripla função, ela comenta que a experiência vem sendo “diferente, mas não impossível”. “Claro que quando estou só dirigindo sou bem mais rígida com os atores. Agora, como estou atuando, consigo perceber que as dificuldades deles também são as minhas.”

A Companhia Teatro Adulto foi criada em 1996 por Cynthia e por Luiz Arthur. Estreou com a montagem Califórnia suíte e encenou peças como A morte de DJ em Paris e Fala comigo sobre a chuva. “Com A morte de DJ, Luiz Arthur iniciou um processo de restrição do espaço. Já no Fala comigo levamos isso para a cena, com dois atores atuando num quartinho. A ideia inicial era encenar A última canção de forma grandiosa, mas, como não tivemos patrocínio, resolvemos fazer assim mesmo, pois o desejo de montar era maior que o de esperar alguém para bancar.” Não há cenário. “Vamos ver se conseguimos passar todo o universo dramático da história dentro de um quadrado. Nosso foco é atuação e texto, coisas de que sinto falta no teatro”, conclui.


A ÚLTIMA CANÇÃO DE AMOR DESTE PEQUENO

Espaço Aberto Pierrot Lunar, Rua Ipiranga, 137, Floresta.

Sexta-feira e sábado, às 21h, e domingo, às 19h até 20 de junho

R$ 20 e R$ 10 (meia).