NA PLENA LUZ DA MEMÓRIA HABITUAL, AS IMAGENS DO PASSADO POUCO A POUCO EMPALIDECEM, APAGAM-SE, NADA MAIS RESTA DELAS, NÃO MAIS A TORNAREMOS A ENCONTRAR. OU ANTES, NUNCA VOLTARÍAMOS A ENCONTRÁ-LAS SE ALGUMAS PALAVRAS NÃO TIVESSEM SIDO CUIDADOSAMENTE ENCERRADAS NO ESQUECIMENTO, DA MESMA FORMA QUE SE DEPOSITARA NA BIBLIOTECA NACIONAL O EXEMPLAR DE UM LIVRO QUE, SEM ISSO, CORRERIA O RISCO DE TORNAR-SE INENCONTRÁVEL.
Marcel Proust
em busca do tempo perdido
Volume 2
à sombra das raparigas em flor
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