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E como não quero dizer nada, quase sempre, nessa língua de pássaro desconfiado de vôo, talvez se abra uma passagem sem calendários para que o nunca mais seja a senha mais freqüente, para que não se julguem reticências, para que o ás do baralho, o búzio, a borra do café não digam do futuro mais que evidências dessa minha fome de silêncio absurda que só não termina em teia porque não aceita a aranha: eis o fio do por quê.
Medeea Latour
Um comentário:
Amei!!!
Bjs,
Marcelle
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