sábado, 7 de junho de 2008

É... Já estamos em nossa 2a semana e ainda é complicado falar da estréia... Engraçado né? No 'dia' eu parecia anestesiada, assim, em suspenso mesmo, como se assistisse a um filme. Controladíssima. Assim que ouvi os aplausos meus coração voltou a bater e bem alegrinho, satisfeito, aquecido.
Essa vida... Como é bom saber que tomamos o caminho mais certo e nem por isso o mais fácil... Aceitar o desafio e começar sempre do zero. Hoje vejo que a sensação que tive ao ler o texto pela primeira vez era verdadeira, a intensidade com que ele me balançou, o nó na garganta, a falta de ar... nossa, muito amor à primeira vista. Sempre acreditei nisso.
Ontem uma amiga disse assim: 'Eu não tive nem forças pra aplaudir'. Isso me deixou extremamente feliz porque é isso, o teatro que eu acredito e que quero fazer é esse, um teatro que me perturba, abala, emociona e assim é dar e receber, a platéia sente que estamos inteiros e que acreditamos no que está na cena e atrás e através dela.
Eu, Paolo, Luiz Arthur e Samira já passamos da fase de 'lua-de-mel'. Sabemos dos desafios que um espetáculo apresenta depois da estréia ( a dor e a delícia... ) e acredito estarmos prontos pra encarar, mesmo. Isso significa que o caminho começa de novo, agora, o tal caminho mais certo.
Hum... Que coisa boa essa de estar com quem a gente gosta e confia ( essa nossa turma de loucos apaixonados descontrolados indomáveis irresistíveis ), seja na hora da risada, na hora do 'deixa disso', na hora do eu te amo, do saco cheio, do ombro amigo, do colo, o tempo todo.
Cy

Um comentário:

Marina Mota disse...

Passo p parabenizá-los... q coisa linda! Inexplicável! Concordo c sua amiga, Cynthia, a última coisa q me veio à cabeça qdo acabou foi aplaudir...foi mais uma sensação de respirar fundo e soltar... uma respiração talvez mais leve, talvez mais pesada... ou sei lá se simplesmente me eskeci de respirar no decorrer da peça e no final estava um pouco s ar... incrível! "Comovo-me em excesso, por natureza e por ofício. Acho medonho alguém viver s paixões." Graciliano Ramos