sábado, 3 de maio de 2008

A arte de perder não é nenhum mistério

Exato momento exatinho de perder-se.
Descontruir. Ai, eu que sou tão apegada a uma revista velha que fosse!
Ann e Joshua, no limite,s. Hoje Mônica disse uma coisa muito boa: que a gente só estranha o que a gente reconhece. Bom de apostar. Estou sim buscando um absurdo plausível, esse todo meu sonho. Um absurdo esse todo que respira com o mundo, o espaço. Sim, tem que reaproximar. Pra estranhar.
Estava apostando demais no autismo de "Ann". Deixarei vestígios.
Fico fazendo reflexões paralelas ao post e à peça. Fico fazendo pensamentos sobre Teatro também. O tempo todo. Questionável sem fim, cheio de curvas. Mas, parece que ele parece ser perfeito. Com seus lugares, a gente acaba dizendo o indizível. Acho que ele vale por isso, quando a gente consegue dizer o o que é não-dizível pela vida vivida. Sabe? Eu só procuro isso no teatro. Um desassossego.
E a peça é Fala comigo doce como a chuva. Meu Deus, se alguém se esforçasse tanto não conseguiria um nome tão perfeito nos dias de hoje. Falar como a chuva, docemente. Afinal quem já não deu um sorriso de canto de boca quando ouviu a chuvar cair num imprevisto? Se ela caísse agora eu até choraria. Quem já não parou tudo pra ouvir o barulho...da chuva? Quem já não teve respeito por ela?
Chuva, um recado. Parece.
Samira

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